Título: Gravidade ("Gravity", EUA, 2013) | Site Oficial
Direção: Alfonso Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris, dentre outros.
Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonas Cuarón (com colaboração de George Clooney)
Admirar as estrelas, os astros... Isso sempre foi um hobby humano. Mas ser colocado no espaço com vista para o planeta Terra colorido, seus continentes tão bem delineados e envolto às estrelas é uma sensação ímpar. Esta percepção nos é presenteada no filme Gravidade. Dirigido por Alfonso Cuarón, o diretor mexicano - que teve seus primeiros sucessos em “Filhos da Esperança” e “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” - e , nos mostra total controle em tudo que envolve o seu trabalho. Antes de continuar: Parabéns a Cuarón.
Estar literalmente no céu,
não significa ter só percepções positivas advindas dos nossos devaneios, mas
também estar tête-à-tête com o universo, com o desconhecido, numa experiência
solitária, sem som, sem ar e, de repente, sem a perspectiva de sobrevivência.
![]() |
Drª Ryan (Bullock) antes do 'acidente' |
O filme faz alusão à outra
obra prima do cinema: “2001 uma Odisseia no Espaço”. Essa afirmativa pode ser comprovada
pela fotografia e o visual do espaço, muito semelhantes. Mas Gravidade nos traz
outra temática: se refere à solidão,
fragilidade, autocontrole e superação...
Sua história começa com três astronautas do ônibus espacial Explorer, que estão no espaço com a missão de realizar consertos externos no telescópio Hubble. Sandra Bullock (conhecida por suas atuações em comédias e que a levou ao Oscar de melhor atriz pelo filme “Um Sonho Possível”) vive a Drª Ryan Stone e George Clooney (um dos astros mais cobiçados de Hollywood e atuou em filmes como “Onze Homens e Um Segredo”, “Solaris”, “Syriana” e que se lançou como diretor com “Confissões de uma Mente Perigosa” e o maravilhoso “Boa Noite e Boa Sorte”) dá vida ao comandante (e piadista!) Matt Kowalski. Em meio à calmaria e o silêncio celestial, vem por meio de comunicado direto do controle de Terra - provavelmente da Nasa - que os três devem abortar a missão devido aos destroços de um satélite atingido por um míssil russo e que está na rota dos astronautas, comprometendo a segurança de todos.
Sua história começa com três astronautas do ônibus espacial Explorer, que estão no espaço com a missão de realizar consertos externos no telescópio Hubble. Sandra Bullock (conhecida por suas atuações em comédias e que a levou ao Oscar de melhor atriz pelo filme “Um Sonho Possível”) vive a Drª Ryan Stone e George Clooney (um dos astros mais cobiçados de Hollywood e atuou em filmes como “Onze Homens e Um Segredo”, “Solaris”, “Syriana” e que se lançou como diretor com “Confissões de uma Mente Perigosa” e o maravilhoso “Boa Noite e Boa Sorte”) dá vida ao comandante (e piadista!) Matt Kowalski. Em meio à calmaria e o silêncio celestial, vem por meio de comunicado direto do controle de Terra - provavelmente da Nasa - que os três devem abortar a missão devido aos destroços de um satélite atingido por um míssil russo e que está na rota dos astronautas, comprometendo a segurança de todos.
![]() |
Bullock & Clooney: sintonia perfeita |
Grudado na poltrona, o
espectador ficará atônito. Primeiro: pela beleza mostrada no visual do filme,
com a sensação de estar no espaço com tamanha verossimilhança (segundo
depoimentos de quem já esteve lá). Segundo: a realidade nas explosões que ocorrem na ‘exosfera’.
A técnica utilizada pela direção é inigualável e nossos olhos não desgrudam da
tela. As rotações de câmeras ressaltam à percepção de pânico, à impressão de
horror... E o revezamento entre fenômeno acústico e o silêncio amplia o drama. São
cerca de 20minutos de plano-sequência - sem cortes - de tirar o fôlego e vistos em
3D nos deixam mais próximos à realidade desses personagens.
O 'zumzumzum' em torno do filme não era nada positivo. O coro era que o filme era muito parado, chato, mesclado por monólogos... Resumindo: ruim. Mas agradeço em ser persistente e me deixar levar por um certo, digamos, sexto sentido, porque assisti uma belíssima fita que, provavelmente, estará concorrendo ao Oscar de Melhor Filme em 2014.
A película resultou num ótimo trabalho
técnico mas vai além com o espetáculo audiovisual, sensorial e as ótimas
atuações. E pensar que tudo que ocorre na tela poderia estar acontecendo agora
em algum lugar no espaço. É fantástico!
Mas, como não poderia deixar de comentar, há um pecado que preciso mencionar: o filme traz o clichê da história Drª Ryan Stone: uma mulher traumatizada, sofrida pela perda da filha e que precisa superar seus medos. Mas este roteiro não diminui em nada o espetáculo visto. (Eleni Rosa)
Assista abaixo o trailer oficial (legendado em português)
O 'zumzumzum' em torno do filme não era nada positivo. O coro era que o filme era muito parado, chato, mesclado por monólogos... Resumindo: ruim. Mas agradeço em ser persistente e me deixar levar por um certo, digamos, sexto sentido, porque assisti uma belíssima fita que, provavelmente, estará concorrendo ao Oscar de Melhor Filme em 2014.
![]() |
O diretor Alfonso Cuarón guia os atores à emoção e atmosfera da cena... |
Mas, como não poderia deixar de comentar, há um pecado que preciso mencionar: o filme traz o clichê da história Drª Ryan Stone: uma mulher traumatizada, sofrida pela perda da filha e que precisa superar seus medos. Mas este roteiro não diminui em nada o espetáculo visto. (Eleni Rosa)
Assista abaixo o trailer oficial (legendado em português)
0 comentários :
Postar um comentário